sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Luz, Câmera... Ação! O jornalismo e a espetacularização da notícia

Por: Joaquim Castro, Daiane Santos, Thomas Pablo e André Luiz

A VIDA REAL É UM GRANDE PALCO

É natural que nos cursos de comunicação, os alunos sejam instigados a pensar sobre a sociedade de consumo, globalização sistemática uniforme, pós modernismo e espetacularização da notícia na mídia, com enfoque no jornalismo.


Numa década em que avançamos tanto nos experimentos científicos e no desenvolvimento de tecnologias - principalmente nas que facilitam a comunicação, é notável que a educação, o senso moral, a ética e os valores passaram a ser pensamentos e práticas de segundo plano.

Nos anos 60, o escritor e pensador francês Guy Ernest Debord começou a escrever as premissas de seu livro "A Sociedade do Espetáculo". Anos depois, diante de tal obra e desse insight sócio-apreciativo, o conceito passou a ser fruto de estudo nas academias de comunicação, pois retratava com muita clareza o viés da mídia na sociedade contemporânea. Os grandes veículos de comunicação de massa passaram a adotar um conceito que; até hoje, o maior e mais rentável modelo de produção é o MODELO SENSACIONALISTA.

Nesse contexto - o sensacionalismo, é que os estudantes do 3° e 4° semestres do curso de Jornalismo da União Metropolitana de Educação e Cultura - UNIME SALVADOR: André Luiz, Daiane Santos e Joaquim Castro apresentaram um vídeo falando sobre o assunto, tratando de explicar alguns mecanismos usados por um programa local chamado Se Liga Bocão, da TV Itapoan filiada à Rede Record, em Salvador - BA.

Nesse programa, o apresentador José Eduardo "Bocão" retrata fatos ocorridos na cidade de Salvador e no interior do Estado da Bahia, e a maneira com que as notícias são apresentadas no programa, a forma com que o apresentador demonstra sua parcialidade e a falta de edição e apuração das informações passadas, faz com que o seu programa se torne, catacterizadamente, uma produção sensacionalista.

Acusações, informações distorcidas, agressividade, parcialidade... Essas são algumas características editoriais desse programa. Vale ressaltar que existe uma grande concorrência em outras emissoras da Bahia, com programas de cunho parecido com o apresentado pelo Se Liga Bocão.



O PARADIGMA

Um dos temas abordados na apresentação do trabalho foi a possível da falta de educação do telespectador que consome esse tipo de notícia.  Mas, o quê esperar da produção jornalística, se o que realmente dá audiência são esses produtos sensacionalistas? A produção jornalística está se moldando ao conceito de mercado, e à demanda que o mesmo pede. Sendo assim, o quê é que os consumidores desejam receber em seus televisores, rádios, impressos e computadores?

Assistam ao vídeo produzido pelos estudantes. É apenas um ponto de vista a ser refletido nesse emaranhado confuso que é tentar equilibrar a ética, o mercado financeiro, a produção jornalística e o interesse do público.
















terça-feira, 27 de novembro de 2012

Jorge Amado... Literatura, cinema e memória

Por: Hanna Dantas, Joaquim Castro e Thomas Pablo



Quem ousaria dizer que não reconhece a Bahia nas obras de Jorge Amado - seus personagens e sua forma esplêndida de descrever nossa terra, sem colocar o imaginário pra voar além...? Com os pés no chão e o pensamento fixo em nossa história e rotina, Jorge conseguiu transcrever a história de uma época muito importante.


JORGE, VERSOS, PROSAS, REVOLUÇÕES E MUITOS ROMANCES

vamos falar um pouco da trajetória literária e cinematográfica das obras desse grande escritor: 

Escrito quando Amado já era um autor consagrado, o livro enfoca o machismo e a opressão da mulher através da história da sensual Gabriela.





Um relato brutal do cotidiano de um grupo de menores abandonados em Salvador, o livro provocou polêmica na época de seu lançamento por sua narrativa franca.






Boa parte da obra de Amado se passa no sul da Bahia. Este livro é o que melhor retrata a economia do cacau, que enriqueceu a região no início do século 20.

Jorge? Quem foi?

Por: Hanna Dantas, Joaquim Castro e Thomas Pablo



Jorge Amado, que tem seu centenário comemorado neste ano,  ainda é um dos escritores mais populares do Brasil. Pela importância que esse ilustre baiano possui, tanto na literatura, quanto na música, tv, cinema e culinária. 

Som Di Track apresenta um pouco da vida e obra desse grande artista:


Dono de uma obra extensa - 23 romances, além de memórias, contos, biografias e obras infantis - o baiano é o segundo escritor brasileiro mais vendido de todos os tempos (com estimados 50 milhões de livros), atrás apenas de Paulo Coelho (140 milhões). Publicou seu primeiro livro, "O País do Carnaval", em 1930. A partir de "Suor" (1934), seu nome tornou-se conhecido. Seguiram-se então os sucessos "Jubiabá" (1935), "Mar Morto" (1936) e "Capitães da Areia" (1937).


Suas primeiras obras tinham forte teor político e social, e tratavam de temas como o cotidiano de menores infratores ("Capitães da Areia"), o drama dos retirantes de seca ("Seara Vermelha") e a vida das classes baixas em Salvador ("Suor", "Jubiabá"). Sua atuação política não se limitou aos livros. Foi membro do Partido Comunista e, em 1945, elegeu-se deputado federal.


A partir da década de 1950, seus livros passaram a enfocar também o misticismo da Bahia e a sexualidade. São dessa época obras como "Gabriela, Cravo e Canela" (1958), "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1966), "Tenda dos Milagres" (1969) e "Tieta do Agreste" (1977). Jorge Amado morreu em agosto de 2001, aos 88 anos. Na época, já havia sido traduzido em quase 50 idiomas e conquistado alguns dos mais importantes prêmios literários do planeta, como o Camões, em 1995.





Confiram esse vídeo contando um pouco mais da história desse grande baiano.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

JAM no MAM Salvador tem JAZZ e muito mais!

Por: Hanna Dantas, Joaquim Castro e Thomas Pablo

A JAM no MAM, sem dúvidas, é uma das melhores opções de lazer nas noites de sábado, em Salvador. É um projeto cultural que representa a nossa musicalidade, mesclada com variados ritmos e músicas.

Salvador têm fama por sua expressiva musicalidade, e no JAM no MAM, essa baianidade ganha espaço cativo. As Jam Sessions acontecem todos os sábados e atrai centenas de soteropolitanos interessados em boa música, lazer e cultura.

Um público diverso, jovens, crianças, adultos e idosos, se mistura nos banquinhos espalhados por toda a área externa do Museu de Arte Moderna, no Solar D'Unhão, onde toda atmosfera fica repleta de vibrações positivas: seja no papo da rapaziada - geralmente estudantes universitários; seja no visual exuberante que apresenta o contraste entre o Morro da Gambôa e o pôr-do-sol da Baía de Todos Os Santos...

...Seja nas delícias espalhadas pelo espaço: crepes; doces finos, acarajés e churrasquinhos, ou na mistura da boa música com o estilo barroco da estrutura do MAM. Tudo comunga para uma noite cultural perfeita.

Mas pra tornar esse espaço um lugar confortável e tão cheio de atrativos, foi necessário algumas parcerias que ajudaram a somar na organização e produção do evento, e também em incentivos para que os artistas da JAM pudessem apresentar esse trabalho. 

Em 2007, a JAM no MAM ganhou um parceiro que trouxe mais benefícios para o público: O apoio cultural da Oi Futuro, através do Fazcultura - que é o Programa Estadual de Incentivo a Cultura. Antes, sem esse apoio, o dinheiro arrecadado na bilheteria tinha que cobrir os custos dos cachês de músicos, técnicos, equipe de limpeza, segurança, bilheteiros, produtores, locação de computador, equipamento de som, de projeção, técnicos de som, de vídeo, VJ e coordenação do Live Act, confecção de ingressos, banners, manutenção de bancos, toldos, lixeiras, e os demais equipamentos da jam.


Agora com a Oi, foi feito o DVD da JAM no MAM. Foi possível também aumentar Banda Base (músicos), o cachê, a Jam de imagens (apresentação holográfica das imagens ao vivo), mais assentos, cobertura para os dias de chuva e uma iluminação melhor. “apesar da estrutura espartana que temos na JAM no MAM, com ingressos à R$6,00 e R$3,00, não é possível subsidiar a Jam. O projeto hoje é todo formatado com base na bilheteria e no patrocínio, o valor real do ingresso hoje seria em torno de R$12,00 reais se não houvesse patrocínio”, disse Ivan Huol, criador das Jam Sessions do JAM no MAM.

A JAM no MAM também está na internet, pois eles não deixariam de dispor acesso virtual aos que desejam conhecer um pouco mais sobre as Jams Sessions. Som Di Track não só indica, mas prestigia também esse evento importante na cena cultural de nossa cidade. Vale a pena conferir!

Confira o vídeo de uma das apresentações da Banda Base JAM no MAM!





sábado, 24 de novembro de 2012

JAM no MAM nas redes sociais

Por: Hanna Dantas, Joaquim Castro e Thomas Pablo

Tudo que é de bom está nas redes sociais, certo? Vamos concordar em partes, mas é claro que podemos reciclar muitas páginas e perfis no Facebook e no Twitter.

Muitos músicos e artistas criaram Fan Pages e perfis em redes sociais, mas o foco, hoje, aqui no Som Di Track é a galera do Jam no mam. "Um espaço democrático para o Jazz e improvisação com sotaque baiano, com a Banda Base da Jam e músicos de todo o mundo! Sábados, no MAM Bahia, a partir das 18h", assim eles se definem no Twitter da jam.


Twitter Jam no mam
No Facebook não poderia ser diferente. Aproveitando de um espaço maior - diferente dos 140 caracteres disponíveis pela rede Twitter, eles definem com mais clareza o que é a Jam no mam e as Jam Sessions:

"Com uma programação semanal na área externa do Museu de Arte Moderna da Bahia – e com uma das vistas mais bonitas de Salvador – a Jam no mam leva para os finais de semana baianos uma trilha sonora especial, baseada no melhor estilo das jam sessions. Ponto de encontro garantido de músicos locais, o projeto vem atraindo artistas de todo o mundo que, de passagem pela Bahia, encontram ali um espaço democrático para ouvir Jazz com “sotaque baiano” e exercitar a arte da improvisação ao lado de músicos profissionais que são referência no mercado local (...) Como não poderia deixar de ser, a Jam no mam possui algumas peculiaridades musicais que a diferenciam de outras jam sessions espalhadas pelo mundo. Graças à forte tradição percussiva da música baiana e à riqueza de ritmos da cultural popular local, as apresentações no MAM oferecem um mix de música baiana, baião, samba, frevo, salsa, blues e swing, trazidos para um universo que tem como tônica a improvisação e favorece o desenvolvimento de uma linguagem própria dentro deste estilo universal, o jazz…".


JAM no MAM Facebook
Com essas novas ferramentas muitos músicos podem expor seus trabalhos e divulgar shows, turnês e referências, e é claro que a Jam no mam não poderia ficar de fora.

Confiram aqui a Fan Page da Jam no mam no Facebook e siga-os no Twitter.

Nessa temática, Som Di Track relembra uma gostosa interação ente a MPB e o fantástico mundo da Internet. Confiram o vídeo da música: Pela Internet de Gilberto Gil.



JAM no MAM... Você já ouviu falar?

Por: Hanna Dantas, Joaquim Castro e Thomas Pablo

A nata da cena instrumental baiana”, assim caracteriza a coordenadora do projeto Jam no mam, Cacilda Povoas, que se reúnem todos os sábados a partir das 18hrs na sede do Museu de Arte Moderna da Bahia, o Solar do Unhão para “improvisar um som”.

Cacilda Povoas e Ivan Huol - Foto Márcio Lima
O projeto da Huol Criações teve inicio em 1991, mais precisamente em reuniões dominicais na casa de Ivan Huol, criador do projeto, quando o espaço ficou pequeno o pátio do ICBA virou palco dessas Jam sessions e em um ano já tinha excesso de lotação no Instituto Cultural. Na busca de uma estrutura maior e mais aconchegante, as jam sessions foram parar onde esse ano completaram 13 anos de estrada: na área externa do Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM


TODOS OS PÚBLICOS, TODAS AS CORES... TODOS OS TONS

O Jazz no MAM é um espaço que atrai músicos, estudantes, professores, artistas, jornalistas, profissionais liberais, donas de casa, crianças, aposentados, além dos desavisados que observam a movimentação na AV. Contorno todos os sábados, e querem descobri o que está acontecendo. “Que festa tem ai?” – pergunta uma senhora vendo o movimento de carros e pessoas descendo ao Solar do Unhão.

Público do Jam no mam - Foto Márcio Lima
O espaço tem um público fiel, e quem vai pela primeira vez, sempre volta, o sucesso é uma conquista da qual orgulha o idealizador do projeto Ivan Huol, “a Jam passa para seu público uma mensagem de agradecimento, de poder retribuir com nossa arte todo o carinho e fidelidade desse público plural e único”, agradece o coordenador artístico e baterista da banda base.

JAZZ “ABAIANADO” E IMPROVISADO
A musica baiana e os nossos músicos tem muito mais motivos para agradecer ao sucesso da nossa dita: “Axé – Music”. O sucesso trouxe profissionalização e bons instrumentos, e parte do nosso sucesso vem da força que tem a música baiana”, esclarece Ivan Huol. 
Ivan Huol : Márcio Lima
Para ele, a tradição percussiva da Bahia faz parte intrínseca do jazz tocado na Jam no mam, e trás uma particularidade às Jam Sessions, que se destaca das outras Jams espalhadas pelo mundo. Essa riqueza de ritmos da cultura popular local, com as performances sempre improvisadas dá um toque especial nas apresentações, que sempre conta com grandes nomes da musica brasileira.
Banda Base Foto: Márcio Lima

Já passaram por lá nomes como: a cantora Elza Soares, a Orquestra Sinfônica da Bahia, Chico César, Flávio Venturi, além dos músicos da Banda Baseformada por: Ivan Huol, Ivan Bastos, André Becker, André Magalhães, Rowney Scott, Gabi Guedes, Paulo Mutti, Orlando Costa e Joatan Nascimento.

QUER PARTICIPAR?
Não só pode como deve!  As participações são liberadas ao público, desde que sejam estudantes ou profissionais da musica. Dá uma chegadinha ao lado do palco e conversa com um dos músicos, depois é só se preparar e improvisar!
Som Di Track indica um dos vídeos dessa galera que faz a diferença na musicalidade baiana.
Assistam ao Vídeo da música Alaúde, do baixista e compositor: Ivan Bastos.


Sábado em Salvador é noite de jazz, baby!

Por: Hanna Dantas, Joaquim Castro e Thomas Pablo



"Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, bem no fundo todo mundo que zoar. Todo mundo sonha em ter uma vida boa, sábado à noite tudo pode mudar", Sábado à Noite - Lulu Santos.

Mas, chegou o sábado e você não sabe pra onde ir?
Man... vá pra jam. É no MAM! Esse maravilhoso projeto musical teve inicio no ICBA, em 1992, passou por grandes transformações e completou 13 anos de apresentações no Museu de Arte Moderna, no dia 1º de setembro desse ano.

Foto: Lígia Rizeiro, Portal Secult.
As Jam sessions no MAM é referência de boa música, com visão para Baía de Todos os Santos, sempre acompanhada de um belo pôr do sol.



Essa é uma dica Som Di Track pra você que deseja curtir suas noites de Sábado na capital baiana. Se você curte um bom Jazz, Blues e adora MPB, as Jam Sessions é a melhor pedida para você que sempre espera alguma coisa de um sábado à noite.
Vista privilegiada no Jamnomam da Baía de Todos os Santos. foto: Facebook.


Data: Todos os sábados.


Horário: A partir das 18h.


Local: Área externa do MAM – Museu de Arte Moderna. Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão, Salvador, BA - Brasil | Tel: (71) 3117-6139.

Ingresso: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia).

Realização: Huol Criações
Assistam ao vídeo de Erê Alabê, composição de Ivan Bastos - Baixista:



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Mike Cavanaugh nos mostra o melhor de se inspirar no Canadá

Por: Joaquim Castro


Pra onde você gostaria de ir esse exato momento? 
Quem você gostaria que lhe fizesse companhia nos momentos mais difíceis e delicados de sua vida?
As vezes gostaríamos de um namorado ou namorada...  As vezes gostaríamos de amigos, família e conhecidos..., mas nunca gostaríamos de um estranho. Porquê?


Queremos aquela pessoa certa, pois os nossos sentimentos mandam na maioria de nossas ações. Um fluxo de paixão nos toma e quando menos percebemos, eis que surge a solidão do tamanho do mundo tentando nos esmagar com senso de culpa e autoestima baixa. 

É nesse exato momento que você precisa de uma boa companhia, e fazer dela a melhor do mundo, mesmo que seja um estranho.


Foto: Joaquim Almeida
What You’re Doing To Me é uma dessas canções que serve como travesseiro confortável para aqueles momentos em que a falta e a solidão persistem em tomar conta de nossos corações. Particularmente, eu já não acho estranho o fato de artistas canadenses terem muita qualidade musical, quando se é fã de bandas como PinkMountaintops, Black Mountain e LightingDust. E já se torna evidente que Mike Cavanaugh, para mim, é mais um canadense escolhido para rechear meu Player de boas e novas músicas.



Abra seu coração e pense naquela pessoa com quem você tanto gostaria de estar. Fique na companhia dessa linda canção e faça dela sua amiga. E no momento exato em que você encontrar essa pessoa, pense no que essa canção te diz e te faz refletir. Tenho a certeza que vocês irão se surpreender com os resultados.

A MÚSICA: What You’re Doing To Me “Um sussurro da alma que deseja não ser só”

O CANTOR: Mike Cavanaugh Damien Rice soube influenciar bem, essa molecada”

O DISCO: Hold On “A feira completa de boas músicas”

Mais informações acessem o Site de Mike Cavanaugh e sua Página no facebook e também confira o Álbum Hold On no itunes.

Assistam ao vídeo de What You’re Doing To Me:


A GRANDE FERA e nossos dilemas sócio-ambientais

 Por: Joaquim Castro
 
Todas as noites eu penso que tudo isso está acabando... É... Só pensando mesmo. Mas pensando em quê, velho?

Antes de deixar a mente pipocar os motivos para passar a noite inteira pensando em muitas coisas que deveriam acabar, vamos pontuar os grandes fatos recentes e refletir em questões simples: É tudo culpa da GRANDE FERA!

Bem, pelo menos é o que Jason Molina nos diz em The Big Breast, em conjunto com os meninos da Magnólia Electric Company.

E quem é a grande fera? 

Antes de definir essa fera, vamos falar sobre o quê lhe torna real: 

Um dos pratos mais saboreados pela grande fera é o PETRÓLEO. Ele é o seu alimento principal - podendo até dizer que, sem o petróleo, essa espécie não sobreviveria. Ela está no topo da cadeia alimentar, e todas as outras espécies passaram a depender dela de forma vitalícia.


A grande fera é a INDÚSTRIA ou o MERCADO?

A fera
O Brasil também abriga uma dessas feras, passou a ser a 6° maior de todo o planeta. E como o Brasil tem uma forma muito particular de preparar seus pratos típicos, a fera brasileira deu um upgrade na maneira de preparar sua refeição favorita. Eis que nomearam de PRÉ-SAL. E ela vai tomar de canudinho... Claro que vai ter um tempero diferente, por aqui, mas isso é comum em todos os ambientes em que as grandes feras vivem: um gostinho de injustiça.



A grande fera é a ECONOMIA ou o GOVERNO?
 
Como todo grande animal, essa fera come de maneira mal educada, e deixa cair migalhas pelos cantos. São com essas migalhas que as outras espécies complementam a sua “subvivencia”.

A comida da fera
E das migalhas que caem do pré-sal, surgem os ROYALTIES – o que dá (em partes) pra remediar os danos, mas não vamos nos esquecer de que a cadeia alimentar segue a diante, e existem outras espécies antes de chegarmos aos pequenos microorganísmos que somos nós: OS POLÍTICOS...





Nem precisa explicar quem são e como agem esses seres. Mas vamos trazer o papo pra nossa realidade.
Existem varias camadas dessa raça, uma delas são os deputados. Recentemente, esses seres - quase irracionais, aprovaram uma lei para o uso desses tais de Royalties. Havia um projeto que defendia o fato de que 100% desse capital fosse investido em educação.
EDUCAÇÃO?

(...)

Nem vou falar demais. O que é óbvio se explica por si mesmo.


Em destaque, os deputados baianos que votaram contra os 100% dos Royalties para a educação.

Que bonito...?!

Mas não se confunda com a imagem. Os que votaram (SIM) decidiram por não disponibilizar os 100% para a educação. Pois o foco da votação era: “Devemos não aprovar que os 100% dos Royalties do Pré-Sal sejam destinados à educação?”.

Olha só os nomes dessa lista, rapaz...?! xii...


Magnólia Electric Company
Ai, Jason Molina canta assim:

 “Gostaria de ver tudo em ruínas, ao invés de tudo isso que eles continuam fazendo em nome da gente. Gostaria de ver tudo destruído, e reconstruirmos algo respeitável por todos(…) Agora toda noite eu penso como costumávamos ser dignos, como não temos sido recentemente. Toda noite eu penso como costumávamos ser dignos…

Mas quando pensamos que já acabou, eis que nossa bestas medianas - os políticos - planejam ampliar a dieta da grande fera, e lhes proporcionar um novo tempero para essa iguaria: A USINA DE BELO MONTE.


Região de Belo Monte
- Marapaz... E os apagões que aconteceram no Norte-Nordeste?

- Filho, quando se quer testar, não utilizam como cobaia os micro-organismos mais bem preparados pelo incentivo capital. Você gostaria faltasse luz na região sul-sudeste? Tá maluco?

É nessa perspectiva que a grande besta segue se alimentando. Mas muita gente que não esperou pelos Royalties pra se educar conscientizou-se e estão indo à luta contra esses e diversos outros mecanismos de alimentar desenfreadamente a grande fera.



                                        Vídeo do movimento Gota D'Água.


Vidas humanas e diversas outras espécies dependem de sua colaboração, para morrer e para viver. A escolha quem faz é você.

Campanha em Redes Sociais do Movimento Em Defesa da Carreira Nacional de  Professores  da Educação Básica.

Por enquanto, eu fico como Molina diz. Pensando em como costumávamos ser mais dignos e decentes...

A MÚSICA: The Big Beast “A enrrascada em que nos metemos”

A BANDA: Jason Molina – Magnólia Electric Company “Os profetas”

O ÁLBUM: Trials And Errors Huston, we have a solution

O ANO: 2005, gravado em 2003. “Como eu queria estar em Bruxelas nesse ano...”

Mais informações acessem o Site da banda e a página no Facebook.

Assistam ao vídeo de The Big Beast:


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Movimento DELTA9 lutando por nossas lindas praias da Cidade Baixa, Salvador - Bahia

Por: Joaquim Castro

Nossa linda orla marítima foi, e é: cantada, proseada, visitada e fotografada ao longo dos séculos, nesses mais de 500 anos de história. Mas esqueceu-se que existe vida marinha além da orla de Salvador! E muita vida...


E foi com essa consciência que um grupo de ativistas soteropolitanos criou o movimento DELTA 9 – D9: “Movimento de rua Delta9 que tem por objetivo transformar a praia de Roma – Cidade Baixa, Salvador, Bahia em um local para banho limpo, sem riscos para doenças e pele e conscientizado para questão ambiental e de saúde, vamos transformar um lugar que já é perfeito no seu visual, em um lugar valorizado, limpo, organizado e com atividades periódicas”, é assim que eles definem esse movimento.

Jéssica Lago tem 24 anos e é moradora local. Antenada nas demandas sociais e na luta por igualdade e senso comum, ela e seus amigos da Cidade Baixa decidiram montar o movimento, pois estão indignados com a falta de cuidado e higiene das praias.


Eles não lutam apenas em prol das praias, mas a intenção é de buscar também melhorias para pontos de cultura, lazer e locais históricos. “Queremos mudar a cara de nossas praias, incentivar a reciclagem, vamos grafitar os muros com mensagens de conscientização e espalhar lixeiras pelas praias, exigir um local para coleta de lixo decente, mexer nas areias, catar lixo, enfim, consciência geral de que nossa praia é um local vivo e que precisa ser cuidado”, disse Jéssica.

O D9 realizará um movimento de limpeza e conscientização na praia de Roma no próximo sábado, dia 10 de Novembro às 14hs. O local exato será na rua atrás do Abrigo D Pedro II. Todos estão convidados e vale a pena conferir e ajudar essa galera que luta por nossas praias.

Mais informações acessem a Fan Page do Movimento D9 no Facebook.

E de presente, aí vai uma das mais gostosas canções do nosso  eterno cantor Chico Sience: A Praieira: