quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Uma adesão geral Por que não? Por Fagner Azevedo

Por: Fagner Azevedo e Joaca de Castro


A partir do último mês junho, o Brasil passou a perceber que a única forma de tentar mudar as bases políticas e lutar por melhorias é o protesto. Os movimentos que tomaram as ruas das capitais e grandes cidades do país, mesmo que sem um êxito excelente, provou o quão frágil é pensar que nossos gestores podem assistir nossas demandas.

Nessa perspectiva, por ver sua mãe, uma professora e sindicalista, lutando por direitos essenciais para a categoria, que é uma das mais importantes para a sociedade, e tendo em vista a luta que os colegas dela estão travando por conta da falta de responsabilidade da gestão do município de Vera Cruz, onde o atual prefeito não quer dar o reajuste salarial previsto em lei para a categoria, decretando assim por via do sindicato dos professores GREVE GERAL, Fagner Azevedo, (Um cara que vai muito mais além do que um grande amigo meu) resolveu questionar:


UMA ADESÃO GERAL, POR QUE NÃO?

Fagner Azevedo tem 26 anos, natural de Salvador, BA. Filho de professora e sindicalista foi militante estudantil e hoje é Cozinheiro Chef.

Pergunto-me: por que não pode haver uma paralisação nacional dos médicos e educadores com o apoio dos trabalhadores de ambos os setores, reivindicando não só melhores salários e "direitos" já previstos por lei? (Função essencial? Trabalho e remuneração digna também são!).

Fagner Azevedo em seu trabalho
Pergunto-me por que os médicos e educadores não se juntam para bater no principal problema que é o DNA dos dois sistemas; a estrutura física, logística, qualificação profissional, (onde não só na medicina e a educação pecam, mas todo o conjunto de áreas onde o estado brasileiro atua, dentro e fora do nosso território); reestruturação da forma de fiscalização, forma de contratação, captação de recursos, forma de como se fazer licitações, privatização, terceirização?


Não só na consolidação do plano de carreira, mas também deve se pensar no plano de metas a serem cumpridas, tanto quanto dos profissionais e também a qualidade de serviço produzido pelos mesmos, serviço esse a ser utilizado por nós, povo brasileiro, "eu, você, ele, aqueles, os outros, todos nós", não se esquecendo dos estrangeiros que aqui vivem e dos brasileiros que lá fora moram. (por que não?).

Vejo profissionais com empenho e raça sacrificando-se e sugando de si mesmos o melhor que tem para oferecer, e ao mesmo tempo frustrado por esbarrar em paredões de dificuldades que o órgão público produz, e eis que perguntar não faz mal... Por que não parar?

Para embalar as ideias a que o tema se refere, assista o vídeo da música Alegria Alegria, do cantor e compositor baiano Caetano Veloso:










2 comentários:

  1. Concordo ...o sistema sugar os trabalhadores, nao valoriza a força do trabalho. É uma vergonha quando vemos deputados quando altíssimo s salarios, e professores quando uma miséria.

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  2. É notório, gritante, que este país se dividiu entre castas, tendo a dos políticos e empresários, intocáveis e com privilégios legais e de costume, bem como a casta do trabalhador e do excluído do sistema, cada vez mais tornando-se estas últimas, numa classe só, a medida em que todos estão sofrendo as mesmas mazelas de um sistema excludente formado para beneficiar aqueles que querem se locupletar com as benesses do poder.

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